Violência de Género e cidadania das mulheres Título Autora Nesta comunicação serão apresentados os percursos e obstáculos que as Mulheres Vítimas de Violência Género nas Relações de Intimidade enfrentam quando iniciam um processo de saída da situação de violência. Palavras-chave: cidadania, direitos das mulheres, violência de género
Título Autora A alienação parental (síndrome) é um conceito criado nos EUA, em 1985, por Richard Gardner, e que significa que um dos progenitores, nos casos de divórcio, denigre a imagem do outro, procedendo a uma lavagem ao cérebro da criança, de forma a destruir o vínculo afectivo que unia a criança ao progenitor rejeitado. Este conceito surge, também, em Portugal, desde o início do século XXI, nas perícias psicológicas, na fundamentação das decisões judiciais ou nas alegações das partes, quer nos processos civis de regulação das responsabilidades parentais, quer nos processos penais, em que um dos progenitores é acusado de violência doméstica ou de abuso sexual. De acordo com esta tese, 90% das alegações de abuso sexual em disputas de guarda de crianças são falsas, constituindo uma estratégia vingativa de um dos pais, normalmente, a mãe, contra o outro progenitor. Este conceito, contudo, não tem validade científica na psicologia nem na psiquiatria, conforme entidades reputadas na área, e não deve ser utilizado como meio de prova em Tribunal. A sua aplicação prática, nos EUA, gerou um recuo na protecção dos direitos das crianças e mulheres vítimas de violência, e decisões judiciais de entrega da guarda a pais suspeitos de abusos ou de maus tratos contra a mulher e os/as filhos/as. Este conceito nunca foi aceite nos EUA com o valor de precedente judiciário, mas continua a funcionar como uma sedução para os Tribunais nalguns países, e também em Portugal, porque oferece soluções fáceis e lineares para resolver problemas complexos. Contudo, esta tese assenta em raciocínios circulares e a sua taxa de erro é elevada, sendo, portanto, aconselhável que os Tribunais decidam cada caso com base nos seus próprios factos, em vez de confiarem em teorias que não reunem consenso na comunidade científica. Conforme afirma a Organização Nacional de Mulheres contra a Violência (NOW), nos EUA: “o psiquiatra Gardner criou o conceito de SAP e os advogados utilizam-no, na justiça, como uma estratégia defensiva dos agressores de mulheres e dos predadores sexuais, como forma de explicar a rejeição da criança em relação a um dos progenitores ou para invalidar alegações de violência ou de abuso sexual contra este progenitor, deslocando a culpa para o progenitor protector”. Palavras Chave: alienação parental, direitos das mulheres
Título Autoras Aliados a uma filosofia de intervenção feminista, existem princípios fundamentais que servem de base a todo um processo de acompanhamento em sede de Casa de Abrigo para mulheres vítimas de violência de género em contexto doméstico. As Casas de Abrigo pretende-se que sejam um último recurso para estas mulheres, quando está em risco a sua integridade física e/ou psicológica, na decorrência de uma situação de violência doméstica, em que não existe outro recurso que viabilize, com segurança, a sua reorganização e autonomização fora do contexto violento.
Título Autora As pessoas transsexuais são amplamente reconhecidas como uma das populações mais vulneráveis à discriminação e violência, através de mecanismos sociais, legais, clínicos, familiares e relacionais intimamente ligados ao género e à sua percepção social. Dentro desta população, as mais expostas e vulnerabilizadas são as mulheres transsexuais. Nesta comunicação pretende-se abordar os aspectos sociais e relacionais da violência de género sobre as mulheres transsexuais, manifestando-se esta através de fenómenos como crimes de ódio, violência no namoro, e discriminação legal no casamento, bem como as possíveis medidas a tomar para combater este desprivilegio. Palavras-chave: Identidade de Género, Mulheres Transsexuais, Violência de Género Social e Relacional [ apresentação em PDF ]
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